Você sabia que, além da libertação do povo de Israel do Egito, os 3 princípios fundamentais sobre a forma correta de adorar a Deus (o que é, como e por quê) são apresentados no livro do Êxodo?
O livro do Êxodo é uma continuidade do livro do Gênesis, haja visto o Gênesis concluir com a morte de José e o Êxodo começar, declarando que após a morte de José e de toda a sua geração, os descendentes de Jacó haviam se multiplicado e enchido a terra, e agora levantou-se um novo rei que não havia conhecido a José.
Esse novo rei pertencia ao povo hicso, que invadiu o Egito e ao ganhar força política, tomou o reino.
É aqui no livro do Êxodo que começa a ser orquestrado o início da nação Israelita, primeiramente com a libertação do povo da escravidão e depois com a entrega das leis divinas que regeriam a futura nação.
Na versão hebraica, o título Êxodo, corresponde às primeiras palavras do livro, que é “shemot”, significando “nomes”.
Data e Autoria do Êxodo
O autor deste livro certamente foi Moisés, dadas as evidências e o testemunho das Escrituras, das quais temos o testemunho dos antigos escritores judaicos, bem como do próprio Jesus e dos primeiros dirigentes e pais da Igreja.
O próprio livro do Êxodo reafirma categoricamente a ordenança de Deus ao próprio Moisés para que escrevesse tudo o que lhe era revelado. Deste estes textos, você pode verificar o capítulo 17 e versículo 14, capítulo 24 e versículo 4 e capítulo 34 e versículo 27.
Uma das grandes evidências da autoria mosaica deste livro são que os fatos narrados somente podem ter sido escritos por alguém instruído e que presenciou tudo o que realmente aconteceu.
Moisés escreveu este livro, em cerca de 1445 e 1405 a.C, sob a inspiração divina, para que tivéssemos um registro permanente da história redentora de Deus em favor do povo de Israel, libertando-os do Egito e organizando-os como nação escolhida.
Como em muitos outros livros históricos, a história que é narrada no Êxodo não condiz com a definição científica moderna, pois se trata de uma história religiosa e cultural e não bélica, diplomática ou política.
O livro do Êxodo compreende um total de 40 capítulos e 1.162 versículos, porém, esta divisão não existia nos originais ou manuscritos posteriores.
É claro, que, como qualquer livro da Bíblia, surgem as dúvidas e divergências acerca dos fatos apresentados e com o livro do Êxodo não é diferente.
Por exemplo, em relação a data em que ocorreu a saída do povo de Israel do Egito e data em que o livro foi escrito.
A primeira opinião denominada de “data recuada” ou bíblica, situa a saída do Egito entre 1445 e 1400 a.C., tomando como base a data do início do reino de Salomão (conforme 1 Reis 6:1) e o período do juiz Jefté (conforme Juízes 11:26), respectivamente.
A segunda opinião é dos críticos liberais que situam o êxodo em torno de 1290 a.C, baseados nas supostas datas dos governantes egípcios e das destruições das cidades cananeias.
A Mensagem do Livro do Êxodo
A mensagem do Êxodo é dividida em 3 grandes partes principais, que são a libertação do povo hebreu, nos capítulos 1 ao 15, o desenrolar do pacto de Deus com o povo de Israel, nos capítulos 15 ao 23 e as instruções acerca da adoração a Deus, no capítulo 24 a 40.
O livro inicia mostrando o motivo e as condições de escravidão em que o povo se encontrava, nos capítulos 1 ao 5, sendo que logo apartir do capítulo 2, de forma paralela, acontece o chamado de Moisés para libertar o povo.
No capítulo 6 há duas informações importantes: primeiro, a confirmação de Deus sobre a libertação do povo e a Genealogia de Moisés e Arão, confirmando-os como separados por Deus para a libertação do povo.
Apartir do capítulo 7 até o capítulo 14 acontece a libertação do povo, mediante o envio de pragas ao Egito, para que o Faraó e todo a nação conhecessem quem, de fato, era Deus Todo-Poderoso, conforme lemos no capítulo 7 e versículo 17: “Assim diz o Senhor: Nisto saberás que eu sou o Senhor”. E finalmente, a passagem pelo Mar Vermelho.
Nos capítulos 15 a 18, lemos sobre a jornada do povo até o Monte Sinai e apartir do capítulo 20 até o capítulo 23, Deus estabelece a Lei e faz uma aliança com o povo de Israel, para que sejam uma nação com propriedade peculiar, reino sacerdotal e povo santo.
Finalmente, a partir do capítulo 24 até o capítulo 40, Deus ordena que Moisés suba ao monte Sinai para que recebesse as orientações sobre o tabernáculo para que habitasse no meio do povo.
Nesse intervalo de tempo ocorrem 2 fatos notórios, que foram a fundição de um bezerro de ouro que o povo decidiu adorá-lo como deus, no capítulo 32, e a nova entrega das tábuas da Lei escritas pelo próprio Deus, pois Moisés havia quebrado as primeiras tábuas, conforme o capítulo 34.
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